Ceasa Maringá recebe universitários interessados no Banco de Alimentos - Comida Boa 05/10/2023 - 13:37

 

Confira o áudio desta matéria da nutricionista da Ceasa Maringá, Isabella Carolina Santos

 

A Ceasa de Maringá recebeu nos últimos dias visitas de alunos de graduação e pós-graduação da Unicesumar. Além de percorrerem as instalações do mercado atacadista para conhecerem os sistemas de comercialização de hortigranjeiros, os grupos de estudantes também recebem informações sobre o programa social Banco de Alimentos – Comida Boa da Ceasa Paraná.

As visitas foram conduzidas pela nutricionista Isabella Caroline Santos. “Explicamos o funcionamento do comércio no atacado, e o papel indispensável dos produtores e permissionários da Ceasa, na doação dos alimentos, até a seleção e processamento dos alimentos arrecadados, e depois distribuídos às entidades cadastradas e que atendem famílias em vulnerabilidade social de Maringá e região”, explica a nutricionista da Ceasa.

Nesta primeira semana de outubro foram recebidos a turma do 4º semestre do curso de Nutrição com 35 alunos e a professora Crislayne Teodoro Vasques. Em setembro foram 15 estudantes da turma do 6° semestre do curso de Nutrição, acompanhados com a professora Crislayne Teodoro Vasques, e 25 alunos do curso de Gastronomia, com a supervisão da professora Alexandra Perdigão, estiveram na Ceasa Maringá. Outras três alunas da disciplina de Segurança Alimentar do Programa de Pós-Graduação em nível de Mestrado em Ciência, Mestrado em Tecnologias Limpas - PPGTL. E a professora Ariana Ferrari, também conheceram as atividades do Banco de Alimentos da unidade.

Estão cadastradas no programa 37 entidades assistências, que juntam atendem aproximadamente 4.300 famílias. Em média por mês ps produtores e permissionários atacadistas da Ceasa Maringá doam ao Banco de Alimentos cerca de 90 toneladas por mês de hortigranjeiros sem padrão de comercialização, porém ainda em boas condições de consumo. Depois de selecionados e separados, 70% desse volume, aproximadamente 65 toneladas são encaminhados para as entidades.

Objetivo é aproximar a classe acadêmica -As visitas conduzidas pela nutricionista Isabella Caroline Santos têm como principal objetivo explicar aos alunos o que consiste o projeto do Banco de Alimentos - Comida Boa, desde o funcionamento do comércio da Ceasa - para que entendam o papel indispensável dos produtores e permissionários da Ceasa no programa, até a seleção e processamento dos alimentos arrecadados, que são distribuídos às entidades cadastradas que atendem famílias em vulnerabilidade social de Maringá e região.

“Foi também explicado aos alunos o convênio com o Departamento de Polícia Penal - Depen, através do qual, o Banco de Alimentos atua como um canteiro de trabalho para ressocialização de pessoas privadas de liberdade, que no projeto tem oportunidade para reinserirem na sociedade. Nesse no projeto recebem oportunidade de emprego, renda e capacitação técnica para futuramente serem reinseridas ao mercado de trabalho”, diz Paulo César Venturin, gerente regional das Ceasas de Maringá e Londrina.

Adicionalmente, as visitas destinam-se a fazer com que os acadêmicos conheçam a atuação do profissional nutricionista neste ambiente, contribuindo com uma formação aplicada à prática e vivência da profissão.

Após essas orientações, foram oferecidos aos visitantes saladas de frutas e doces feitos junto a cozinha do Banco de Alimentos - Comida Boa. Futuramente, os planos são o desenvolvimento de projetos curriculares dos alunos no Banco de Alimentos, como a entrega de livros de receitas, com partes não convencionais como talos, cascas e sementes, para as famílias beneficiadas pelo programa, palestras e treinamentos sobre boas práticas de manipulação e melhores técnicas de conservação dos alimentos para equipe, além de minicursos de panificação, fabricação caseira de panetones, bombons, ovos de páscoa, conservas e compotas.

Isabella Santos, nutricionista do programa, acrescenta: “Nós do Banco de Alimentos, buscamos estreitar laços entre o corpo universitário e projetos sociais pois acreditamos que a parceria é benéfica para todas as partes: para nós da Ceasa que divulgamos o projeto, para os alunos que vivenciam a profissão na prática e para a universidade que fortalece a relação entre ensino, pesquisa e extensão”.

 

Foto: Ceasa Paraná

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