O presidente da Ceasa Paraná, Éder Eduardo Bublitz, foi agraciado com a Medalha Coronel Sarmento, a mais alta honraria concedida pela Polícia Militar do Paraná (PMPR).

A honraria, que reconhece militares e personalidades civis que contribuem de forma destacada para o fortalecimento e valorização da PMPR, foi conferida ao presidente Bublitz durante a solenidade de homenagem ao Patrono da PMPR, realizada no mês de maio.  Éder estava em viagem na data e, por isso, a entrega formal foi realizada nesta semana. A entrega da medalha ocorreu na tarde desta segunda-feira (2), em um encontro no gabinete do Comandante-Geral da PMPR, coronel Jefferson Silva.

Durante a visita, o presidente Éder Bublitz expressou sua profunda gratidão e destacou a relevância da medalha para a Ceasa Paraná e para as relações interinstitucionais. "Já fui agraciado com medalhas de batalhões da PMPR, algo muito importante pra mim, mas esta medalha é ainda mais especial", afirmou Bublitz, reforçando os laços de parceria e respeito mútuo entre as instituições.

O Comandante-Geral da PMPR, coronel Jefferson Silva, ressaltou a importância da parceria e a constante colaboração do Ceasa Paraná, através de seu presidente, com as atividades desenvolvidas pela corporação. "Parcerias como essa fortalecem nossos laços institucionais e contribuem diretamente para o aprimoramento dos serviços prestados à sociedade paranaense", destacou o coronel Jefferson Silva.

Também estiveram presentes no encontro o Subcomandante-Geral da PMPR, coronel Paulo Henrique Semmer, e o Chefe do Estado-Maior da PMPR, coronel Paulo Roberto Lima, prestigiando a entrega desta significativa homenagem.

O LEGADO DO CORONEL SARMENTO – O Coronel Joaquim Antônio de Moraes Sarmento foi reconhecido patrono da Polícia Militar do Paraná por ter dedicado sua vida à corporação e pela luta no “Combate do Irani”, em 1912, na qual teve o olho ferido.

Nascido em 17 de maio de 1882, na cidade de Oeiras, no Ceará, Joaquim Antônio de Moraes Sarmento ingressou na Polícia Militar do Paraná em 1907, dedicando-se integralmente à instituição e à defesa da paz social. Destacou-se em importantes conflitos armados do início do século XX, como no Combate do Irani, em 1912, onde foi ferido e perdeu a visão de um dos olhos — um sacrifício que jamais abalou sua liderança e compromisso com a corporação.

Mesmo após ter sido reformado em 1926, Sarmento retornou ao serviço ativo em 1929, reafirmando sua devoção à farda até sua definitiva passagem para a reserva em 1930. Faleceu em 21 de abril de 1934, no mesmo dia em que se homenageia Tiradentes, patrono das polícias brasileiras, selando com simbolismo e honra o fim de uma vida marcada pela coragem, pelo sacrifício e pelo amor à missão policial-militar.

A memória do Coronel Sarmento permanece viva não apenas nas homenagens anuais, mas no exemplo que inspira o dia a dia de homens e mulheres da Polícia Militar do Paraná.