Temperaturas amenas e o clima estável dos últimos dias ajudou a aumentar a oferta dos hortigranjeiros no atacado da Ceasa Curitiba. Com a maior oferta e os preços sendo pressionados para baixo, a movimentação no atacado também foi considerada boa durante a semana.

Segundo João Batista Veiga, gerente do Mercado do Produtor da Ceasa Curitiba, “alguns produtos, como as folhosas, ainda se ressentem dos efeitos das geadas do fim de junho”. “Mas como o ciclo da produção do dos hortigranjeiros é curto, a maior parte dos hortigranjeiros comercializados no atacado apresenta boa qualidade”, afirma João Batista Veiga.

No comparativo semanal realizado pela Divisão Técnica e Econômica – Ditec, da Ceasa Paraná os preços dos 29 produtos comercializados no atacado baixaram 1,52% na média ponderada. As principais reduções ficaram para as ofertas da couve-flor, vagem macarrão e aipim comum. A dúzia da couve-flor tipo grande está cotada em média no atacado da Ceasa Curitiba a R$ 15 (-25%). A vagem macarrão tipo extra 2 A, caixa com 17 quilos, cotada a R$ 38 (-24%). O aipim comum, caixa com 22 quilos, está cotada a R$ 10 (-16%).

Outros 10 produtos também baixaram de preços no atacado da Ceasa. Entre eles o tomate, considerado “vilão” dos institutos que medem a inflação no país. A caixa com 23 quilos do tomate tipo extra 2A caiu R$ 5, passando de R$ 50 (dia 30 de junho) para R$ 45 (dia 3 de julho). “E essa “gordura” dos preços do tomate pode ser derretida ainda mais. O produto que vem sendo comercializado no mercado está vindo de outros estados, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Assim que tivermos normalizada a oferta paranaense, as cotações devem forçar novas baixas”, avalia João Batista Veiga, gerente do Mercado do Produto da Ceasa Curitiba.

Ainda com preços inferiores aos praticados na última semana encontramos a abobrinha verde, alface crespa, beterraba, chuchu, e pepino aodai. Entre as frutas estão com cotações mais baixas, a banana caturra, mamão comum, melancia e melão.

No comparativo da Ditec, nove hortigranjeiros permaneceram com preços estáveis, e sete apresentaram alta nas cotações. As mais significativas ficaram por conta do repolho hibrido grande, saco com 30 quilos, cotado em média a R$ 7 (+16%) e manga tipo tomy, caixa com 21 quilos, cotado em média a R$ 32 (+14%).