Segundo informações do setor, mais de 4 mil pequenos produtores, de todo o Estado, serão beneficiados com programas como o Mais Renda no Campo, que estimula a geração de emprego e a redução da pobreza e da desigualdade social no meio rural; o Compra Direta Paraná, que garante a aquisição da produção agrícola a ser repassada à rede socioassistencial; e com a instalação de Restaurantes Populares, estabelecimentos com preços acessíveis à população carente. Além disso, o programa Banco de Alimentos, da Ceasa Paraná, será ampliado, passando também a processar os hortigranjeiros, ampliando assim o tempo do seu aproveitamento para o consumo.

O programa Banco de Alimentos, que já funciona na Ceasa Paraná, será reforçado com recursos avaliados em R$ 1,1 milhão para atuar com mais eficiência nas unidades da central atacadista em Curitiba, Foz do Iguaçu, Cascavel, Londrina e Maringá.

“Estamos reestruturando as atividades do programa nas cinco unidades da Ceasa no Estado. Vamos unificar as ações e trabalhos do Banco de Alimento, e além do repasse in natura iremos também fazer o processamento dos hortigranjeiros doados pelos produtores e permissionários que atuam em nossos mercados”, disse Natalino Avance de Souza, diretor presidente da Ceasa Paraná.

Estão previstas a modernização das estruturas do Banco de Alimentos, com ampliação do suprimento de gêneros alimentícios que serão repassados a segmentos da população em situação de insegurança alimentar. Além disso, o programa busca combater o desperdício nas centrais atacadistas com o aproveitamento racional de produtos com algum defeito comercial, mas ainda em bom estado de consumo.

Em média por mês são reaproveitados cerca de 418 mil quilos de hortigranjeiros. Depois de selecionados e separados, esses hortigranjeiros são encaminhadas para as 531 entidades assistências cadastradas junto ao programa, nas cinco unidades da Ceasa no Estado.

Fotos: Divulgação / Assimp-Ceasa Paraná