Ceasa Curitiba terá novo horário a partir de janeiro de 2016 04/09/2015 - 15:00
A partir de 4 de janeiro de 2016 a Ceasa de Curitiba terá novo horário do mercado para a comercialização de hortigranjeiros que passará a ser das 7 às 13 horas, de segunda-feira a sábado. A escolha do novo período das atividades comerciais – mercado do produtor, boxes atacadistas e demais serviços da empresa foi referendada por 373 participantes da reunião realizada nesta manhã (4 de setembro). Do total de votantes 309 escolheram o horário da manhã (83%), 51 optaram pelo horário da tarde – das 14 às 20 horas (14%). Foram registrados ainda 12 votos nulos (3%), e 1 voto em branco.
Para o diretor-presidente da Ceasa Paraná, Natalino Avance de Souza, a mudança será importante para estimular e aquecer ainda mais o mercado atacadista da unidade em Curitiba. “Tinha-se um consenso entre os produtores e permissionários na necessidade de buscarmos um novo horário para a comercialização dos hortigranjeiros, e dos outros serviços realizados na Ceasa de Curitiba. Antes desta votação, fizemos reuniões com as entidades representativas dos produtores – Aprotiba, e dos permissionários - Sindaruc. Numa destas conversas, mantida com o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, a orientação foi a mesma: de uma consulta e consenso entre todas as partes envolvidas”.
Segundo o Paulo Salesbran, permissionário da Ceasa Curitiba e presidente do Sindicato dos Permissionários das Centrais de Abastecimento em Alimentos da Ceasa – Sindaruc, “a escolha foi feita pela maioria”. “Vamos passar por um período de adaptação, informando nossos clientes e compradores até que ele seja implantado em definitivo, no início de janeiro do próximo ano”, diz Paulo Salesbran.
Na mesma linha de raciocínio segue também Paulo Biscaia, presidente da Associação dos Produtores da Ceasa Curitiba – Aprotiba. “Acredito que este novo horário ajudará o agricultor a programar melhor o seu dia a dia, seja no plantio e colheita, seja no período de comercialização que fará aqui no mercado”, diz Paulo Biscaia. Com o horário atual, mercado abrindo as 5 horas, muitos produtores acabam chegando ainda de madrugada na Ceasa, e alguns chegam a dormir nos caminhões para depois negociar suas mercadorias. “E quando voltam para a sua propriedade, ainda vão trabalhar na lavoura”, argumenta o representante da Aprotiba.
O presidente da Ceasa Paraná explica ainda que outras questões também reforçam a necessidade desse novo período de trabalho para a unidade de Curitiba. “Essa mudança de horário trará vários benefícios a todos que circulam no mercado. Além da melhoria das condições de vida e saúde de todos, e, teremos também maior segurança. Acredito que ampliaremos ainda as possibilidades de comercialização com outros setores do segmento varejista”, acredita Natalino Avance de Souza. Ele cita ainda que outras centrais atacadistas, como a de Florianópolis, por exemplo, abrem somente no período da tarde. “Muitos dos compradores de Curitiba e região, acabam se deslocando para lá, para comprar hortigranjeiros. Poderíamos simplesmente mudar o horário da Ceasa Curitiba. Mas optamos em buscar esse consenso com todos os agentes que atuam no comércio de hortigranjeiros”, completa o dirigente.
Novas ações
Vencida a questão do novo horário a diretoria da Ceasa passa a focar em outros pontos como a melhoria do trânsito e circulação interna do mercado, qualidade dos estacionamentos e a negociação junto a Prefeitura de Curitiba para a retomada das obras da trincheira sobre a BR 116, em frente a unidade.
Em média por mês a Ceasa de Curitiba movimenta cerca 60 mil toneladas de hortigranjeiros. Estão instaladas na unidade 405 empresas atacadistas, e cadastrados junto ao Mercado do Produtor 3.500 agricultores que comercializam diretamente suas produções. Circulam por dia nas instalações da empresa no bairro Tatuquara mais de 15 mil pessoas entre permissionários, agricultores, trabalhadores que atuam na empresa, que além do comércio de hortigranjeiros, utilizam ainda outros serviços como lanchonetes e restaurantes, bancos, e de áreas do comércio em geral.