Por dia são gerados somente na unidade de Curitiba, em torno de 25 toneladas de resíduos orgânicos e sólidos. Parte desses resíduos são destinados ao aterro sanitário da Caximba, que em breve será desativado. “Estamos buscando soluções viáveis para o reaproveitamento dos resíduos produzidos no mercado atacadista. Mas para isso precisamos contar com o apoio de todos os setores envolvidos na empresa, dos produtores, atacadistas, funcionários e compradores”, diz Antônio Comparsi de Mello, diretor presidente da Ceasa Paraná ao dar posse aos integrantes do Conselho Gestor que irá ajudar a monitorar e aplicar o PGRS na Ceasa de Curitiba.

Segundo Antônio Comparsi de Mello, a empresa já desenvolve vários trabalhos visando evitar e diminuir o desperdício de alimentos no atacado. Entre eles estão o Banco de Alimento, que faz o reaproveitamento dos excedentes de hortigranjeiros, cerca de 5,4 toneladas dia, doados por agricultores e atacadistas. Após separados e selecionados esses produtos são destinados às entidades assistenciais cadastradas junto ao programa. Outra ação já desenvolvida na empresa, é a seleção dos chamados resíduos recicláveis – papéis, garrafas, vidros, plásticos, latas que são recolhidos pelos coletores que atuam na Ceasa. Em média por dia são aproveitados cerca de 700 quilos de recicláveis.

“Temos consciência que já evoluímos na questão de limpeza do mercado. Mas podemos melhorar e devemos manter esse trabalho constante, principalmente se contarmos com a conscientização de todos”, disse o presidente da Ceasa Paraná anunciando que o governo do Estado, em parceria com outras entidades, vem realizando estudos para a utilização das sobras do mercado seja para a compostagem, e até mesmo projetos como o de energia através do biogás.