Estudantes de Hyogo, do Japão, visitam a Ceasa de Curitiba
24/11/2015 - 10:20

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 A Ceasa de Curitiba recebeu na última semana um grupo de 15 estudantes do Colégio Agrícola da Província de Hyogo-Ken, do Japão. Na visita realizada na Ceasa, o grupo foi recebido pela gerência e técnicos da unidade, que mostraram as atividades realizadas na empresa.

Esse foi o 37° Grupo de Envio de Jovens Líderes da Agricultura Regional ao Exterior de Hyogo Kamigori Colégio Estadual de Hyogo, coordenados por Kazunori Matsumoto e Jyun Kamino. Antes de viajarem para Curitiba, os estudantes permaneceram por duas semanas residindo em casas de agricultores em Maringá, no Norte do Estado.

Segundo Paulo Ikeda, técnico e orientador de mercado da Ceasa Curitiba, “essa permanência faz parte do intercambio promovido pela provincia de Hyogo”. “Além de conhecerem os hábitos e costumes dos agricultores brasileiros, o objetivo da vinda ao mercado foi para conhecer melhor o sistema de comercialização realizado na Ceasa. Muito destes estudantes são filhos de agricultores que trabalham também com fruticultura e produção de hortigranjeiros no Japão”, explicou Paulo Ikeda.

Hyogo fica localizada na região de Kinki na ilha principal de Honshu, é uma das poucas províncias que é banhada por dois mares diferentes, o Mar do Japão ao norte e o Mar de Seto ao sul. A província possuí muitas indústrias metalúrgicas e tem uma grande importância na área de comércio de importação e exportação através do porto de Kobe, um dos mais antigos e principais portos do Japão.

Por ficar muito próxima das cidades históricas de Osaka e Kyoto a cidade de Kobe, capital de Hyogo é o principal destino turístico da província, Kobe é uma grande cidade muito moderna. O castelo de Himeji localizado na cidade de mesmo nome fica em Hyogo e é um dos mais antigos e grandiosos castelos, tombado como patrimônio histórico da humanidade e tesouro nacional do Japão.

Colônia japonesa no Paraná é a segunda do país

No início do século passado os imigrantes japoneses se fixaram no Norte Pioneiro, trazendo a tradição da lavoura. Como, porém, desconheciam técnicas agrícolas relativas às culturas tropicais, se dedicaram a piscicultura, horticultura e fruticultura na economia regional.

Alguns dos produtos introduzidos no Estado pelos japoneses foram o caqui e o bicho da seda. Maringá e Londrina são as cidades paranaenses que concentram o maior número de japoneses. Os municípios de Uraí e Assaí originaram-se a partir de colônias japonesas. O Paraná é a segunda maior colônia japonesa no país. A primeira fica em São Paulo. 

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