Forte calor força reajuste no atacado da Ceasa 10/02/2014 - 08:40

Pepino
O forte calor das últimas semanas no Paraná, e também em outras regiões do país, vem afetando a produção de hortigranjeiros no Estado. O reflexo disso já é sentido junto a comercialização. No comparativo semanal realizado pela Divisão Técnica e Econômica - Ditec, da Ceasa Paraná, houve um reajuste de 10,99% na média ponderada entre os 30 principais produtos comercializados no atacado da Ceasa Curitiba.
“As altas temperaturas acabam retardando o desenvolvimentos de alguns produtos. E mesmo aqueles agricultores que possuem sistema de irrigação, também não conseguem manter a boa produtividade das culturas pois perdem mais água do que conseguem absorver e crescem pouco”, explica o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, do Departamento de Economia Rural – Deral, da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento – Seab.
Para o economista Valério Borba, da assessoria técnica da Ceasa Paraná, “o consumidor deve ficar atento as variações de preços neste período”. “A orientação é buscar substituir os produtos que estejam em alta por aqueles que apresentarem cotações mais estáveis. Nas últimas três semanas tivemos queda na média de preços no atacado da Ceasa. O que acontece agora é uma acomodação entre a oferta e a procura”, diz Valério Borba.
No comparativo do Ditec, 18 produtos apresentaram elevação de preços, nove permaneceram com cotações estáveis, e três baixaram de preços. Entre as principais altas estão o repolho híbrido médio e a abobrinha verde tipo extra 2A. O saco de 30 quilos do repolho está cotado em média a R$ 23, alta de 91% em relação à semana anterior (3 de fevereiro). Já a caixa de 19 quilos da abobrinha verde está cotado em média a R$ 50, alta de 100%.
Também com alta no atacado estão a vagem macarrão tipo extra 2A, caixa com 17 quilos, R$ 50 (+66%); pepino salada aodai tipo extra , caixa com 22 quilos, cotado a R$ 50 (+66%); couve flor grande, dúzia, R$ 40 (+60%); pimentão verde tipo extra 2A, caixa com 13 quilos, R$ 20 (+53%); beterraba tipo extra 2A, caixa com 23 quilos, R$ 30 (+50%); cenoura nantes tipo 2A, caixa com 23 quilos, R$ 40 (+36%)Qualface crespa caixa com 18 unidades, R$ 25 (+38%); tomate longa vida tipo extra 2A, caixa com 20 quilos, R$ 30 (+30%); e chuchu tipo extra 2A, caixa com 22 quilos, R$ 65 (+18%).
Entre as frutas as altas ficam para o morango caixa com quatro bandeja, entre 1 a 1,5 quilos, R$ 10 (+25%); melancia redonda, quilo a R$ 1,00 (+17%); manga tomy, caixa com 20 quilos, R$ 40 (+14%); laranja pera grande, caixa com 25 quilos, R$ 28 (+12%); melão amarelo grande tipo 8, caixa com 16 quilos, cotado em média a R$ 35 (+9%); mamão comum (formosa), caixa com 15 quilos, R$ 25 (+8%); e uva niagara rosada, caixa com 8 quilos, R$ 32 (+6%).
Abacate, batata doce e limão baixam de preços
Os três produtos que apresentaram reduções nas cotações em relação à semana anterior, encontramos o abacate manteiga, caixa com 21 quilos, cotado em média a R$ 35, baixa de 22%; batata doce extra branca, caixa com 23 quilos, R$ 38, baixa de 9%; e limão tahiti médio, caixa com 28 quilos, R$ 23, baixa de 8%.
Nove produtos com cotações estáveis
Com cotações estáveis estão a abóbora seca, quilo, a R$ 1,20; aipim de primeira (mandioca), caixa com 22 quilos, a R$ 30; batata comum especial lavada, saco com 50 quilos, a R$ 50; batata salsa de primeira (mandioquinha), caixa com 20 quilos, a R$ 65; cebola pera nacional, saco com 20 quilos, R$ 23; abacaxi havaí grande, caixa com 8 unidades a R$ 30; banana caturra de primeira, caixa com 22 quilos, R$ 18; maçã nacional gala, caixa com 20 quilos, R$ 78; e ovos brancos tipo extra, caixa com 30 dúzias, R$ 62.