O abastecimento de hortigranjeiros está atípico nesta época do ano, considerando-se que o excesso de chuvas prejudicou a oferta da região metropolitana. Isso vem atrapalhando a produção, a colheita e o escoamento dos produtos, e reflete nas altas de preços registradas no período. Nesta semana, sete entre os trinta hortigranjeiros de maior comercialização na Ceasa de Curitiba estão mais acessíveis, nove estáveis e quatorze em alta, comparados à semana passada.

A cotação da alface crespa grande caiu 13,33 por cento, a da batata doce branca 8,00 e da abóbora seca 7,69 por cento. O abacate manteiga está 26,67 % mais acessível, o limão tahiti médio 18,18 , maçã nacional gala 11,76 e manga tomy 4,76 por cento.

O chuchú volta a puxar a alta generalizada, com 130,77 por cento. A oferta, que em condições climáticas normais seria da região metropolitana e litoral, está sendo reforçada por transferências do Espírito Santo, e ainda assim não consegue conter as cotações. Demais produtos com preços mais elevados na semana: tomate extra 2A (+ 35,42%), pepino salada extra 2A (+ 33,33), repolho híbrido médio, abobrinha verde extra 2A e vagem macarrão extra 2A (+ 20,00), batata comum especial lavada e cenoura nantes 2A (16,67) pimentão verde extra 2A (+ 15,00), couve flor grande (+ 14,29), cebola pera nacional (+ 4,35 %) e ovo branco extra (+4,00 %). Entre as frutas, apenas duas altas nas cotações de origem, pois são transferidas de outros estados produtores: tangerina murkote média, com 7,14 por cento, e uva niagara rosada, com 9,09 por cento.

A média ponderada dos preços dos trinta hortigranjeiros analisados subiu 14,43 por cento.